Página de divulgação das ações da Secretaria de Cultura do município do RIO GRANDE RS.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

UMA RIO-GRANDINA PRECURSORA DO FEMINISMO, NA BIBLIOTECA RIOGRANDENSE


A vida, a obra e o legado histórico deixado por Carmen da Silva, na luta pelos direitos das mulheres, foram debatidos em mais uma edição do Curso de Extensão Mulheres ao Sul: Vozes da Resistência, promoção conjunta entre o Instituto de Letras e Artes (ILA/FURG) e a Secretaria de Município da Cultura, na sexta-feira (7). A atividade foi ministrada pela professora Nubia Hanciau, doutora em literatura comparada, e que coordena o projeto de pesquisa Carmen da Silva, uma rio-grandina precursora do feminismo na Universidade Federal do Rio Grande.
Carmen da Silva nasceu em Rio Grande em 31 de dezembro de 1919 e faleceu no Rio de Janeiro em abril de 1985. Residiu no Brasil até os 23 anos, quando foi viver no Uruguai, e, seis anos mais tarde, na Argentina. Dentre os principais títulos da sua obra, destacam-se os romances Fuga em setembro (1973) e Sangue sem dono (1964), os livros de ensaios A arte de ser mulher (1966) e O homem e a mulher no mundo moderno (1969) e a novela Dalva na rua mar (1965). Um dos fatos mais marcantes da sua trajetória na defesa dos direitos das mulheres ocorreu em uma passeata de 8 de março de 1984, quando saiu às ruas fantasiada de Estátua da Liberdade, expressão máxima de suas convicções, carregando em uma das mãos uma tocha, na outra uma tábua de cortar carne. O fato repercutiu na imprensa nacional, sendo destaque de capa do Jornal do Brasil e O Globo.


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