VOCÊ ME CONHECE?

Francisco Martins Bastos

Natural de Uruguaiana, nasceu a 1º de março de 1907. Fez o primário na Escola Sant’Ana de Uruguaiana, foi para Santa Maria onde concluiu o curso Humanidades e colou grau em 1928, como engenheiro Mecânico –Eletricista. Tirou outros cursos como Psicologia Aplicada ao trabalho, Matemática, Fabricação de Óleos Lubrificantes e Indústria de Petróleo.

Foi engenheiro da Viação Férrea do R. G. do Sul até 1936. Foi convidado a trabalhar na instalação da Empresa de Petróleo Ipiranga. Dr. Bastos foi responsável pela implantação do Ensino Superior no Rio Grande, aspirou à criação do curso de Engenharia juntamente de outros técnicos e engenheiros. Desse movimento surgiu a Escola de Engenharia Industrial, em 1955. 

Em 1971, a Universidade do Rio Grande outorgou-lhe o título “Dr.Honoris Causa”.  Ocupou vários cargos e recebeu várias distinções.

Faleceu em Porto Alegre em 15 de abril de 1987.

Seu nome foi homenageado dando nome a uma avenida e ao NUME - Núcleo de Memória Eng. Francisco Martins Bastos – FURG.

Para saber mais...

http://www.pelotas13horas.com.br/noticia/tempo-de-lembrar--em-memoria-de-francisco-martins-bastos-ead6bf8b-ad76-4db5-b647-e4986c7cf166

https://www.turismo.rs.gov.br/atrativo/3913/nucleo-de-memoria-eng.-francisco-martins-bastos---furg

Neves, Décio Vignoli das Neves. Vultos do Rio Grande – 3º Tomo. Rio Grande: 1989.

FESTIVAL DE BANDAS ZECA LANGONE

Festival de Bandas Marciais chega a sua quarta edição

A Banda Marcial da Escola Wanda Rocha, em parceria com o Partage Shopping Rio Grande e com o apoio da Prefeitura Municipal do Rio Grande,através da Secretaria de Município da Cultura, realizará no próximo domingo, 30 de junho, a 4ª edição do Festival de Bandas Marciais Zeca Langone, às 13h30, no Partage Shopping Rio Grande.

O evento é aberto ao público e contará com a apresentação de 18 grupos, entre eles bandas marciais e fanfarra dos municípios de Rio Grande e região. Além disso, haverá a Banda do Corpo de Fuzileiros Navais de Rio Grande, que fará a abertura do evento e a Banda de Música da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada.

O Festival é uma homenagem à memória de Zeca Langone, grande incentivador e responsável pela organização de diversos festivais de bandas marciais em Rio Grande. Nesta edição, serão homenageados também Marci Farias, mais conhecido como Tuti, e Danilson Cardozo Furtado, dois dos principais nomes da história das bandas marciais de Rio Grande, que prestaram um importante papel social na cidade e faleceram neste ano.

“O Festival de Bandas Marciais Zeca Langone tem como principal objetivo divulgar a importância da passagem do jovem por uma banda marcial, demonstrando que ele pode aprender muito com essa experiência. O jovem que participa de uma banda marcial aprende a respeitar hierarquia, trabalhar melhor em grupo, entre outras vantagens”, disse Francis Veleda, coordenador da Banda Marcial Wanda Rocha.

Confira a programação do evento:

13h30min - Abertura do evento com a fala das autoridades.

14h00min – Banda do Corpo de Fuzileiros Navais de Rio Grande.

14h20min – Banda Integração França Pinto – Rio Grande, RS.

14h40min – Banda Marcial Helena Small – Rio Grande, RS.

15h00min – Banda Marcial Leões do Lilian – Rio Grande, RS.

15h20min – Fanfarra Nossa Senhora das Graças – Aceguá, RS.

15h40min – Banda Marcial Sant´Ana – Rio Grande, RS.

16h00min – Banda Marcial Lemos Jr. – Rio Grande, RS.

16h20min – Banda Marcial Aresmi Tavares – Santa Vitória do Palmar, RS.

16h40min – Banda Infantil Monsenhor Gautsch – São Lourenço, RS.

17h00min – Banda Musical Gioacchino Rossine – Rio Grande, RS.

17h20min – Banda Marcial Wanda Rocha – Rio Grande, RS.

17h40min – Banda Marcial Alfredo Ferreira Rodrigues – Povo Novo, Rio Grande, RS

18h00min – Banda Marcial Wam – Bagé, RS.

18h20min – Banda Marcial Marechal Mascarenhas de Moraes – Rio Grande, RS.

18h40min – Banda Municipal de Pantano Grande – Pantano Grande, RS

19h00min – Banda Marcial França Pinto – Rio Grande, RS.

19h20min – Banda Marcial Monsenhor Gautsch – São Lourenço, RS.

19h40min – Banda de Musica da 8º Brigada de Infantaria Motorizada – Pelotas, RS.

20h00min - Execução das peças Musicais com todas as corporações.

Serviço: 4º Festival de Bandas Zeca Langone

Data: Domingo, 30 de junho

Horário: A partir das 13h30

Local: Partage Shopping Rio Grande

Evento Gratuito

O Partage Shopping Rio Grande fica localizado na Av. Engª Lúcia Maria B Chiesa, 2842 - Pq Residencial São Pedro – Rio Grande/RS

VOCÊ ME CONHECE?

Honório Bicalho

De origem portuguesa, nasceu na cidade de Ouro Preto - Minas Gerais, em 1839, filho de Lucas Claudemiro Dias Bicalho Alferes e Maria Augusta Carneiro Leão Bicalho. Formou-se engenheiro pela Escola Militar do Rio de Janeiro e pela Escola de Pontes e Calçadas de Paris. Casou-se com Maria Elisa Hungria. Sua família possui destaque na história da engenharia brasileira. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 05 de maio de 1886.

No ano de 1874, o Engenheiro Honório Bicalho deu início aos seus estudos para formular o projeto da construção dos Molhes da Barra.

Em 1883, o Governo Imperial autorizou, pela Lei de Orçamento 1882-1883 e em 1883-1884, a realização de estudos e a apresentação de um projeto definitivo que visasse à desobstrução da Barra ou qualquer outra obra que facilitasse o movimento do comércio.

Sendo assim, a comissão presidida por Honório Bicalho e composta por 12 membros foi autorizada pelo Governo Imperial, através de Portaria, em 13 de janeiro de 1883, a elaborar o projeto definitivo para a barra.

Ao assumirem os trabalhos, a Comissão de Honório Bicalho teve acesso aos dados sobre as observações meteorológicas, sobre o estado da Barra e a profundidade do canal de acesso. Estes dados foram colhidos pela Inspetoria da Praticagem da Barra e registrados no Serviço de Conservação do Porto, chefiado pelo Engenheiro e Diretor Lopo Gonçalves Bastos Netto, de 1877 até 1882. Em julho do ano de 1885, o Governo Imperial, por intermédio de seu Ministro em Bruxelas, coloca em prática o conselho de Bicalho e convida o engenheiro holandês Pieter Caland a vir ao Brasil para examinar o Projeto de Melhoramento da Barra do Rio Grande do Sul para que este pudesse fazer contribuições que fossem relevantes para a realização e concretização do projeto de melhoramento da barra.

No ano de 1886, o governo autoriza a contratação para a construção das obras do melhoramento da Barra do Rio Grande do Sul, de conformidade com os estudos e planos feitos pelo engenheiro Honório Bicalho, e modificados pelo engenheiro holandês Pieter Caland.

Em 1890, através do decreto n. 160 de 1890, o ministro da Agricultura autorizou os trabalhos de Melhoramento da Barra, para o fim, a Societé Anonyme Franco-Brésilienne de Travaux Publics foi contratada, porém tendo rescindido seu contrato por decreto no dia 23 de outubro de 1893.

Ele fez alterações importantes para o projeto de Bicalho. Somente em 1908 é contratada a Compagnie Francaise du Port  do Rio Grande do Sul que toma pra si as obras e os projetos para a construção de dois Molhes convergentes para a Barra do Rio Grande do Sul e a construção do Porto Novo do Rio Grande. Ambos inaugurados no ano de 1915.

O Clube Náutico Honório Bicalho e a avenida em que o mesmo se localiza, homenageiam o seu nome.

  

Para saber mais...

Ferreira, Gladis Rejane Moran e Teixeira, Heytor Diniz. Biografia desenvolvida pela Biblioteca da Superintendência do Porto do Rio Grande. Rio Grande – RS, 2019.

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O SEMINÁRIO "ARTESÃO EM FOCO - CAMINHOS PARA O ARTESANATO NA REGIÃO SUL"

O Seminário "Artesão em Foco - Caminhos para o Artesanato na Região Sul" é um evento voltado à participação de artesãos e artesãs de toda a Região Sul e acontecerá no dia 04 de julho de 2019, nos períodos da manhã e da tarde, começando as 9h no Centro de Eventos, durante a programação da 41ª FEARG - a Feira do Artesanato do Rio Grande. 

Promovido pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social - FGTAS, do Programa Gaúcho do Artesanato, da Emater/RS e pela Prefeitura Municipal do Rio Grande, através da Secretaria de Município da Cultura, com o apoio do SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas e da AMPERG - Associação das Micros Pequenas e Médias Empresas do Rio Grande, o seminário tem o objetivo de consolidar a economia da cultura representada pelo artesanato gaúcho, visando informar e capacitar artesãos e artesãs em temas significativos para a expansão de suas produções, como: geração de renda, legislação, microcrédito, novas tecnologias, cooperativismo, empreendedorismo, patrimônio e identidade cultural.

As inscrições antecipadas são gratuitas e estão disponíveis pelo link a seguir: https://forms.gle/kQAT1JrqsPx3M3aS7. Já, inscrições realizadas no dia do evento sofrerão a cobrança de taxa no valor de R$ 5. Para maiores informações, ligue: (53) 3235.7803.

Confira a programação e participe!

09h: Cerimonial de abertura.

09h05min: Composição da mesa com autoridades.

09h30min: 1º Painel - “Artesanato, economia da cultura e geração de renda”.

• Palestra 1: Conceitos e legislações, carteira do artesão e nota fiscal (Denis da Silva Costa – Coordenador do Departamento de Promoção de Desenvolvimento Social/FGTAS).

• Palestra 2: Microcrédito produtivo orientado: uma oportunidade para o artesão (Jorge Imperatore - Coordenador Estadual do Programa Gaúcho de Microcrédito).

• Palestra 3: Artesanato e previdência social.

11h30min: Relato de experiência.

12h: Intervalo.

13h30min: Relato de experiência.

14h: 2º Painel - “Artesanato, tecnologia e identidade cultural”.

• Palestra 4: Artesanato como patrimônio imaterial (Letícia de Cássia Costa de Oliveira – Gestora Cultural, especialista em Gestão e Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial).

• Palestra 5: Cooperativismo e associativismo (Marcos Protzen – Unidade de Cooperativismo Emater/ Pelotas).

• Palestra 6: Marketing digital (Thomas Hartmann – Professor e Consultor do SEBRAE/RS).

• Palestra 7: Artesanato como identidade cultural (Jussara Argoud – Gestora de Projetos de Turismo SEBRAE/RS).

16h30min: Encerramento.

VOCÊ ME CONHECE?

Dom Frederico Didonet

Nasceu em 27 de dezembro de 1910, em Júlio de Castilhos, hoje município de Ivorá. Morreu em 04 de outubro de 1988, na Santa Casa do Rio Grande. Seu túmulo encontra-se na Catedral de São Pedro, em Rio Grande.

Aos 13 anos, ingressou no Seminário de Nossa Senhora da Conceição, em São Leopoldo/RS. Foi ordenado sacerdote em 1935 e em 1947, recebe o título de Monsenhor e atuou como Cura da Catedral de Santa Maria por quase 20 anos e, em seguida, de 1969 a 1971, foi Vigário Episcopal em Cruz Alta. 

Em 1971 foi nomeado pelo Papa Paulo VI para ser o primeiro bispo da Diocese do Rio Grande. Dom Frederico Didonet recebeu a Ordenação Episcopal em 12 de setembro de 1971, na cidade do Rio Grande, com o lema: “Vim para servir!”. Na comemoração de seus 10 anos de episcopado, Dom Frederico ouviu diversas homenagens, dentre elas, são memoráveis as palavras de Pe. José Néry Marcuzzo: “Foram 10 anos de muitas lutas, vitórias e derrotas. Dom Frederico foi o homem justo, compreensivo e dedicado. Nós louvamos a Santíssima Trindade por isso”. 

Dom Frederico desempenhou as atividades de Bispo Diocesano até 1986, sendo que em dezembro de 1985, aos 75 anos, já havia apresentado sua carta de renúncia ao Papa, conforme orienta o Direito Canônico. Sua saúde, que desde a infância fora frágil, requeria cada vez mais cuidados e levou-o a ficar hospitalizado inúmeras vezes, por diferentes razões. Em uma dessas ocasiões, Dom Frederico expressou: “A doença em si não é um bem. Mas pode ser aproveitada positivamente para o exercício de muitas virtudes”. 

Em 26 de outubro de 1986, Dom José Mario Stroeher assume o episcopado na Diocese do Rio Grande, e Dom Frederico Didonet passa a ser Bispo Emérito. Sua fragilidade física era notável, mas nunca o impediu de cumprir sua agenda pastoral sempre cheia, de visitar todas as paróquias e comunidades da Diocese, ou mesmo de realizar diversas viagens apostólicas, muitas delas em busca de recursos.

No ano de 1986, atendendo a um pedido do Bispo Dom Frederico Didonet, a Fundação Cidade do Rio Grande constituiu a Coleção de Arte Sacra. Com a criação desta coleção, o Museu da Cidade do Rio Grande passou a ter duas Coleções: a Coleção Histórica, no prédio da antiga Alfândega, hoje Receita Federal onde estão também a Reserva Técnica, o setor administrativo e demais setores da instituição. Parte do acervo sacro do Museu esta exposto na Coleção de Arte Sacra localizada na Capela São Francisco de Assis. As peças que compõe estas duas coleções apresentam parte significativa da história da cidade do Rio Grande.

O Bispo foi homenageado em nossa cidade no Lar Dom Frederico Didonet, localizado no Bairro Lar Gaúcho, além de uma praça no bairro Humaitá. Em São José do Norte, empresta seu nome para uma escola municipal.

  

Para saber mais...

http://www.diocesedoriogrande.com.br/integrante/3/DomFredericoDidonet

http://museucrg.com.br/sobre/

FOTOTECA MUNICIPAL REALIZA O EVENTO "BATE-PAPO COM O FOTÓGRAFO 2019"

Na tarde dessa quinta-feira (06), a Prefeitura Municipal do Rio Grande, por meio da Secretaria de Município da Cultura e da Fototeca Municipal Ricardo Giovannini, com o apoio da Livraria Vanguarda (Centro), organizou o evento "Bate-papo com o Fotógrafo" edição 2019, que contou com a participação do fotógrafo convidado, Sérgio Carvalho Pereira e o tema: "Sul, Poesia e Ensaio Fotográfico".

ELEITA A NOVA GESTÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DO POVO DE TERREIRO DO RIO GRANDE

A I Conferência Municipal do Povo de Terreiro do Rio Grande, que aconteceu  no último sábado (1º), convocada através do Decreto nº 16.259, de 22 de maio de 2019, gerou um regimento interno bem como a composição da nova gestão do Conselho Municipal do Povo de Terreiro do Rio Grande 2019/2020. Entre os 23 conselheiros eleitos pela Conferência, 12 vagas foram ocupadas pela sociedade civil, 7 por membros governamentais e 4 por instituições do Povo de Terreiro, como segue:

1. Ile Axé Oxum e Xangô – Representante: Gisele Maria Monteiro da Silva;
2. Ile de Xangô e Oxum – Representante: Maria Edwirge;
3. Ile Oya e Ogun – Representante: Luiz Otávio Borges;
4. Egbè Ile Ifé – Representante: Rubia Mara Costa Cozza;
5. Ile Axé Oya e Xango – Representante: Anderson Luiz Ferreira Pires;
6. Ile Axé Xango Yedu e Oxum Linde – Representante: Mario Augusto de Lima e Silva;
7. Ile Osun Doco – Representante: Carla Trindade e Silva;
8. Ile Ekyaba Iyemonja Bomi – Representante: Marco Antonio Veloso;
9. Ilê Axé Bará Jelú e Oya Dirã – Representante: Daniel Fortes;
10. Reino de Oxalá Abinã – Representantes: Valdenir de Nunes Machado;
11. Reino de Ossanha Dopé – Representante: Cleber Luiz Azevedo de Lima;
12. Ile Bara Lanã – Representante: Marlis Braz Charão;
13. Secretaria de Município da Cidadania e Assistência Social – Representante Chendler
Vasconcelos Siqueira;
14. Gabinete do Prefeito;
15. Secretaria de Município da Cultura;
16. Secretaria de Município da Saúde;
17. Secretaria de Município da Educação;
18. Secretaria de Município da Fazenda;
19. Secretaria de Município da Habitação e Regularização Fundiária;
20. Associação Rio-grandina de Terreiros de Matriz Africana (ARUTEMA) – Representante:
Geny Mary da Silva Ribeiro;
21. União Rio-grandina de Cultos Umbandistas e Afro-brasileiros Mãe Iemanjá (URUMI) –
Representante: Erotildes Maria Correa Tavares;
22. Congresso Regional da Metade Sul em Defesa das Religiões Afro-brasileiras
(COREMSDRAB) – Representante: Jorge Nogueira Martins;
23. Instituto Cultural Filhos de Aruanda – Representante: Lucas Jardim Fagundes Nunes.

O documento resultante da I Conferência do Povo de Terreiro do Rio Grande pode ser acessado, na íntegra, através do link: https://docs.wixstatic.com/ugd/8eeb18_3ecae66a12d5486792869835d18153ee.pdf

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA A 30ª FEJUNCA

A chamada pública é voltada a artistas da música, da dança e do teatro.

A Prefeitura Municipal, através das Secretarias de Município da Cultura e do Cassino, abre inscrições para propostas nas áreas de música, dança e teatro, para apresentação durante a programação da 30ª FEJUNCA - a Festa Junina do Cassino, que ocorrerá no período de 19 a 23 de junho de 2019 no Balneário Cassino, Praça Didio Duah.

A chamada pública já está disponível no seguinte link: 

https://docs.wixstatic.com/ugd/8eeb18_7b01dfe438e1420aaab2b79352fae5a5.pdf

Serão disponibilizadas 12 vagas nas seguintes áreas: 04 vagas em Artes Cênicas (dança/teatro) e 08 vagas em Música (com repertório de autorias diversas). As inscrições de propostas serão realizadas, exclusivamente, pela internet até o dia 15 de junho de 2019, através do preenchimento de todos os dados do formulário disponível no link: https://forms.gle/GRUqi3Y1Xr7ThL8N8

VOCÊ ME CONHECE?

Angelina Gonçalves

Nasceu em 1913 no Rio Grande. Angelina Gonçalves era uma operária tecelã na fábrica de tecidos “Rheingantz”, participou da Sociedade União Operária, organização proibida de funcionar legalmente a partir de 1949. Uma líder operária e militante do PCB, morta durante as manifestações de 1º de maio de 1950, na cidade de Rio Grande. O massacre ocorreu após a realização de um churrasco comemorativo do Dia do Trabalho no Cassino dos Pobres, hoje Parque do Trabalhador.  Numa luta corpo a corpo, um policial teria arrancado a bandeira nacional que algumas mulheres traziam à frente da passeata, e Angelina foi até lá e a tomou de volta,  quando  foi atingida por disparo de arma de fogo, desferido por um agente de segurança do Estado,  juntamente com mais três trabalhadores.

Naquela data, os sindicatos haviam organizado um comício e diversos outros eventos. A campanha pelo petróleo, na década de 50, galvanizava setores populares, de norte a sul do país. Naquele 1º de maio, as mulheres e os trabalhadores organizaram protestos contra a exploração do petróleo brasileiro por empresas estrangeiras. A morte de Angelina Gonçalves marcou historicamente a participação da mulher brasileira nessa campanha.

Esse 1º de maio em Rio Grande teve repercussões em muitas outras cidades do Brasil e ficou conhecido como “o dia em que mataram a operária” e “o 1º de maio sangrento”. Sua história é contada nos movimentos de mulheres como exemplo da participação feminina nas lutas do povo brasileiro.

A placa em sua homenagem se localiza no canteiro central da Avenida Presidente Vargas.

Para saber mais...

https://niltonfelipe.wordpress.com/2012/11/24/angelina-goncalves-1913-1950/

https://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/f%C3%A1tima-oliveira/angelina-gon%C3%A7alves-assassinada-na-luta-pelos-direitos-trabalhistas-1.1452967

http://memoriasdaditadura.org.br/memorial/angelina-goncalves/

http://estaticog1.globo.com/2014/12/10/MortoseDesaparecidos_1950-1969.pdf