Alfredo
Ferreira Rodrigues
Alfredo Ferreira Rodrigues
nasceu em 12 de setembro de 1865, no Povo Novo, e foi um historiador e poeta
brasileiro. Homem de personalidade introvertida e calada, era talhado para a
escrita. Ele se tornou um dos mais importantes historiadores sul-rio-grandenses
da virada do século XIX ao XX, dedicando boa parte de sua carreira ao estudo da
Revolução Farroupilha.
Por meio de livros, ensaios
e artigos de jornais deu publicidade a uma série de dados e documentos
fundamentais à reconstrução histórica do Rio Grande do Sul.
Em 1889 fundou o Almanaque
Literário e Estatístico do Rio Grande do Sul, publicação que buscava a
divulgação cultural, literária e ao entretenimento do público leitor, servindo
à difusão da leitura junto à população. Com periodicidade anual, editou 29
volumes dessa obra, até 1917.
Foi, também, membro fundador
da Academia Rio-Grandense de Letras e sócio do Centro Rio-Grandense de Estudos
Históricos e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul.
No entanto, a partir de
1910, dificuldades financeiras lhe fizeram buscar novo trabalho. Eram treze
filhos para alimentar e educar, além de parentes a quem não negava ajuda. Passou,
então, a atuar como caixeiro-viajante da firma Lopes & Faral, estabelecida
com farmácia na cidade do Rio Grande. A frequência de sua produção intelectual
foi duramente afetada.
Em 1914, junto de seu antigo
empregador, Antonio Carlos Lopes, ele fundaria a Drogaria Unicum e cada vez
mais se dedicava ao trabalho e à família.
Em seus últimos anos,
Alfredo Ferreira Rodrigues voltaria a residir em Pelotas e já no fim da vida
faria uma última visita ao seu velho Povo Novo, tendo falecido a 8 de março de
1942, na Beneficência Portuguesa daquela cidade.
Alfredo Rodrigues é
homenageado emprestando seu nome para uma rua no Cassino e a uma escola
estadual no distrito do Povo Novo.
Para saber mais...
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