Marcílio
Dias
Nasceu no Rio Grande, em 1838, filho de Pulcena Dias e
Manoel Fagundes, neto de negros africanos livres, pelo lado materno.
Após um episódio de violência que Marcílio Dias sofreu, a
mãe, contrariando com suas “vadiagens”, advertindo-o que merecia ir p’ros menores (Escola de Aprendiz de
Marinheiro, seria como uma Colônia Correcional de menores).
Aos 12 anos de idade, partiu para a Escola de grumetes do
Rio de Janeiro. Concluiu a instrução como recruta por seu ótimo comportamento e
aplicação nos estudos.
Em 1861, recebe sua 1ª promoção: marinheiro de 2ª classe.
Passou a usar o distintivo de Marinheiro de 2ª classe e Artilheiro em 1863. Foi
promovido em 1864 a marinheiro de 1ª classe.
Em junho de 1865 morreu Marcílio Dias durante o conflito
da Batalha do Riachuelo, sagrando-se herói, travou uma luta corpo a corpo,
quando teve seu braço decepado na
defesa da bandeira do Brasil. Os ferimentos sofridos
causaram-lhe a morte no dia seguinte, 12
de junho, sendo
sepultado com as honras do cerimonial marítimo nas próprias águas do rio Paraná, em 13 de junho de 1865.
Foi homenageado em 1865, dando nome ao novo navio da
Esquadra. Também empresta seu nome a uma escola estadual. Sua memória está perpetuada através do
Monumento inaugurado em 1940, na Praça da bandeira, obra do escultor Humberto
Carpinelli, localizado na Av. Silva Paes.
Para saber mais...
Neves, Décio Vignoli das Neves. Vultos do Rio Grande da
Cidade e do Município. Livraria Editora Pallotti. Santa Maria: 1981.
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