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quarta-feira, 24 de abril de 2019

VOCÊ ME CONHECE?



Marcílio Dias

Nasceu no Rio Grande, em 1838, filho de Pulcena Dias e Manoel Fagundes, neto de negros africanos livres, pelo lado materno.

Após um episódio de violência que Marcílio Dias sofreu, a mãe, contrariando com suas “vadiagens”, advertindo-o que merecia ir p’ros menores (Escola de Aprendiz de Marinheiro, seria como uma Colônia Correcional de menores).
Aos 12 anos de idade, partiu para a Escola de grumetes do Rio de Janeiro. Concluiu a instrução como recruta por seu ótimo comportamento e aplicação nos estudos.
Em 1861, recebe sua 1ª promoção: marinheiro de 2ª classe. Passou a usar o distintivo de Marinheiro de 2ª classe e Artilheiro em 1863. Foi promovido em 1864 a marinheiro de 1ª classe.
Em junho de 1865 morreu Marcílio Dias durante o conflito da Batalha do Riachuelo, sagrando-se herói, travou uma luta corpo a corpo, quando teve seu braço decepado na defesa da bandeira do Brasil. Os ferimentos sofridos causaram-lhe a morte no dia seguinte, 12 de junho, sendo sepultado com as honras do cerimonial marítimo nas próprias águas do rio Paraná, em 13 de junho de 1865.


Foi homenageado em 1865, dando nome ao novo navio da Esquadra. Também empresta seu nome a uma escola estadual.  Sua memória está perpetuada através do Monumento inaugurado em 1940, na Praça da bandeira, obra do escultor Humberto Carpinelli, localizado na Av. Silva Paes.

Para saber mais...

Neves, Décio Vignoli das Neves. Vultos do Rio Grande da Cidade e do Município. Livraria Editora Pallotti. Santa Maria: 1981.

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