Matteo Tonietti
Nasceu em Nice, no dia 02 de março de
1882. Chegou a Rio Grande ainda criança e trabalhou como sapateiro. Durante o
trabalho desenhava o retrato do patrão, como também o de todos que ali
chegavam. Começou, assim, a ter aulas com Ricardo Giovaninni.
Sua arte era de fazer esculturas, relevos,
pinturas, desenhos e atuava também como fotógrafo. Trabalhava com diversos
materiais: mármore, granito, bronze, gesso e argila. Residiu em nossa
cidade entre os anos de 1903 até 1930. O processo de criação de suas obras,
como bustos e esculturas, seguiam como reprodução de imagens de fotos ou
figuras requeridas pelos clientes, com moldes feitos em argila e produzidas
geralmente em mármore ou bronze, polidos e fundidos em seu próprio ateliê.
Trabalhos com granito eram inicialmente terceirizados. Após a compra de uma
máquina de cortar pedras, ele passou a
realizar suas obras na totalidade.
Em 1930,
percorreu o estado com a exposição Santa Ceia de Cristo.
Em 1948, com a
ajuda de Érico Gobbi,
esculpiu vários momumentos na praça Xavier Ferreira: o Monumento
à Mãe e os meninos de calça-curta, boné e suspensório, que
tem enfeitado por um longo tempo o lago, e no momento, estão em processo de
restauração. Na frente do prédio da
Alfândega está a Estátua da Liberdade, inaugurada
em 15 de dezembro de 1889.
Ainda na cidade
de Rio Grande, há outras obras desse artista: General Artigas (na
Praça Montevidéu), o Monumento do 1º Tiro de Guerra (instalada
em 19 de fevereiro de 1937 na Praça União Constante) e O
militar (na praça da Caridade).
Oferecido pela
colônia italiana em 15 de novembro de 1941, o Busto de Garibaldi,
na cidade vizinha de São José do Norte, também é de sua autoria, assim como outras obras
localizadas no cemitério católico de Rio Grande, como Pensador, Desolação e Aceitação, entre outras.
Oferecido pela
colônia italiana em 15 de novembro de 1941, o Busto de Garibaldi,
na cidade vizinha de São José do Norte, também é de sua autoria, assim como outras obras
localizadas no cemitério católico de Rio Grande, como Pensador, Desolação e Aceitação, entre outras.
A Biblioteca
Rio-Grandense possui um molde em gesso de um busto de Marcílio Dias, nunca
transformado em mármore, pois considerou-se que um busto era pouco para tão
importante herói brasileiro.
Seu nome
foi homenageado em uma rua de nossa cidade.
Para saber mais...
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