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sexta-feira, 14 de junho de 2019

VOCÊ ME CONHECE?



Dom Frederico Didonet

Nasceu em 27 de dezembro de 1910, em Júlio de Castilhos, hoje município de Ivorá. Morreu em 04 de outubro de 1988, na Santa Casa do Rio Grande. Seu túmulo encontra-se na Catedral de São Pedro, em Rio Grande.
Aos 13 anos, ingressou no Seminário de Nossa Senhora da Conceição, em São Leopoldo/RS. Foi ordenado sacerdote em 1935 e em 1947, recebe o título de Monsenhor e atuou como Cura da Catedral de Santa Maria por quase 20 anos e, em seguida, de 1969 a 1971, foi Vigário Episcopal em Cruz Alta. 
Em 1971 foi nomeado pelo Papa Paulo VI para ser o primeiro bispo da Diocese do Rio Grande. Dom Frederico Didonet recebeu a Ordenação Episcopal em 12 de setembro de 1971, na cidade do Rio Grande, com o lema: “Vim para servir!”. Na comemoração de seus 10 anos de episcopado, Dom Frederico ouviu diversas homenagens, dentre elas, são memoráveis as palavras de Pe. José Néry Marcuzzo: “Foram 10 anos de muitas lutas, vitórias e derrotas. Dom Frederico foi o homem justo, compreensivo e dedicado. Nós louvamos a Santíssima Trindade por isso”. 
Dom Frederico desempenhou as atividades de Bispo Diocesano até 1986, sendo que em dezembro de 1985, aos 75 anos, já havia apresentado sua carta de renúncia ao Papa, conforme orienta o Direito Canônico. Sua saúde, que desde a infância fora frágil, requeria cada vez mais cuidados e levou-o a ficar hospitalizado inúmeras vezes, por diferentes razões. Em uma dessas ocasiões, Dom Frederico expressou: “A doença em si não é um bem. Mas pode ser aproveitada positivamente para o exercício de muitas virtudes”. 
Em 26 de outubro de 1986, Dom José Mario Stroeher assume o episcopado na Diocese do Rio Grande, e Dom Frederico Didonet passa a ser Bispo Emérito. Sua fragilidade física era notável, mas nunca o impediu de cumprir sua agenda pastoral sempre cheia, de visitar todas as paróquias e comunidades da Diocese, ou mesmo de realizar diversas viagens apostólicas, muitas delas em busca de recursos.
No ano de 1986, atendendo a um pedido do Bispo Dom Frederico Didonet, a Fundação Cidade do Rio Grande constituiu a Coleção de Arte Sacra. Com a criação desta coleção, o Museu da Cidade do Rio Grande passou a ter duas Coleções: a Coleção Histórica, no prédio da antiga Alfândega, hoje Receita Federal onde estão também a Reserva Técnica, o setor administrativo e demais setores da instituição. Parte do acervo sacro do Museu esta exposto na Coleção de Arte Sacra localizada na Capela São Francisco de Assis. As peças que compõe estas duas coleções apresentam parte significativa da história da cidade do Rio Grande.


O Bispo foi homenageado em nossa cidade no Lar Dom Frederico Didonet, localizado no Bairro Lar Gaúcho, além de uma praça no bairro Humaitá. Em São José do Norte, empresta seu nome para uma escola municipal.
  

Para saber mais...
http://museucrg.com.br/sobre/



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