Artur
Rocha
Nasceu no Rio Grande,
em 1º de janeiro de 1859,
e faleceu no dia 26 de junho de 1888.
Foi um poeta, dramaturgo e jornalista brasileiro,
membro do “Partenon Literário”. Precursor da teatrologia gaúcha, entre
obras suas obras destaca-se “Deus e a Natureza”. Arthur Rocha, na estrofe
composta para o Hino da Sociedade Dramática Filhos de Talia, da cidade de Rio
Grande, em outubro de 1886, entendia o teatro como uma instância que possuía
destacado caráter pedagógico.
Concluiu
o primário na terra natal. Aprimorou seus estudos em 1872, com treze anos de
idade, quando ingressou no Colégio Gomes para
cursar Humanidades, em Porto
Alegre, onde permaneceu até 1876. Neste mesmo ano
foi empregado como carteiro,
em 1883 foi promovido a oficial da administração, e nomeado encarregado da
agência dos Correios de
Rio Grande.
Fez parte de um grupo de
intelectuais negros livres do final do século XIX,
que tomaram posições radicais, através da impresa, na crítica à sociedade da
época, defendendo a abolição da escravidão. Encontraram na
imprensa uma saída para debater os assuntos de interesse público, como a
abolição da escravidão.
Suas peças não apenas
produziram e veicularam informações, conhecimentos, assinalando, já naquela
época, os caminhos que as lideranças negras percorreriam posteriormente, no
combate aos preconceitos, ao racismo e às discriminações étnico-raciais. Além
da valorização da instrução, do letramento e do trabalho.
Foi
redator dos jornais O Mosquito (1874), O Colibri (1877)
e A Lente (1877), em Porto Alegre. Em 1877, adquiriu a tipografia do Diário de Notícias de
Porto Alegre, fundando o Correio da Tarde.
Seu nome é homenageado numa rua que se
estende em dois bairros em nossa cidade.
Pra saber mais...
Imagem – Biblioteca Rio-Grandense
file:///C:/Users/usuario/Downloads/1925-3950-1-SM.pdf -
PEDAGOGIAS DO TEATRO DE ARTHUR ROCHA: ABRINDO CAMINHOS NA DIREÇÃO DA LEI
10.639. Maria Angelica Zubaran e Isabel Silveira dos Santos.
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