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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

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Apolinário José Gomes Porto Alegre

Apolinário Porto Alegre era filho de Antônio José Gomes Porto-Alegre, inspetor da alfândega de Rio Grande, e de Joaquina Delfina da Costa Campelo Porto Alegre. Nasceu no Rio Grande, em 29 de agosto de 1844 e mudou-se com a família, aos 15 anos, para a capital do estado. O interesse pela literatura também se manifestou em seus dois irmãos: Apeles e Aquiles Porto Alegre. Foi poeta, contista, romancista, teatrólogo, biógrafo, crítico, professor, pedagogo, linguista, jornalista, editor, político, fundador do Centro de Literatura de Porto Alegre e da Academia Rio-Grandense de Letras.
Em 1961, partiu para São Paulo e matriculou-se na Faculdade de Direito. Algum tempo depois, com a morte do pai, teve de interromper o curso e voltar ao Rio Grande do Sul, tomando a si o sustento da casa.
Fundou, a seguir, o Colégio Porto Alegre e, mais tarde, o Colégio Rio-Grandense, depois Instituto Brasileiro, em Porto Alegre.
Juntamente com um grupo de republicanos e liberais funda, no dia 18 de junho do ano de 1868, a Sociedade Partenon Literário, de caráter romântico e regionalista.
A partir de 1870, Porto Alegre inicia sua colaboração na revista mensal Murmúrios do Guaíba, fundada por um grupo de dissidentes da Sociedade Partenon, e que se consagrava às letras e à história do Rio Grande do Sul.
Ardente propagandista da República, negou por mais de uma vez assento na Câmara dos Deputados, no regime monárquico. Foi o fundador de um clube republicano da Província e, devido a algumas divergências entre os componentes do clube, retirou-se com alguns amigos e, com o apoio do Partido Liberal, fundou a União Nacional, que mais tarde veio a se chamar Partido Federalista.
Por ocasião da proclamação da República, em 1889, Porto-Alegre voltou ao cenário político da província, aliando-se a Silveira Martim na luta contra o governo do marechal Deodoro e contra a orientação dada aos destinos rio-grandenses por Júlio de Castilhos.
Durante a revolução federalista de 1893, em campanha aberta contra o governador da sua Província, Porto Alegre teve que se refugiar primeiro em Santa Catarina e depois no rio da Prata, onde permaneceu três anos.
Enfrentando problemas financeiros extremos, faleceu no ano de 1904, na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, vítima de tuberculose.

Apolinário Porto Alegre é homenageado emprestando seu nome a uma rua e a uma escola municipal.



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