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quinta-feira, 18 de abril de 2019

VOCÊ ME CONHECE?




Domingos José de Almeida

Domingos de Almeida nasceu em Diamantina, no dia 09 de julho de 1797.
Filho do português Domingos José de Almeida e Silva e de Escolástica Maria de Abreu, migrou de Minas Gerais para o Rio Grande do Sul, em 1819, para reunir tropas de mulas e levá-las até Sorocaba, mas acabou se estabelecendo em Pelotas, onde,  em pouco tempo, abriu um escritório destinado à venda de charque para o centro do país e para o exterior. Casou-se com Bernardina Barcelos de Lima, com quem teve treze filhos.
Empresário bem sucedido, Domingos era dono de uma companhia de navegação, com veleiros que transportavam produtos para as províncias do norte. Em 1832, em sociedade com Domingos José Gonçalves Chaves e Bernardino José Marques Canarim, criou uma sociedade para operar, na lagoa dos Patos, a barca a vapor Liberal, e durante quinze anos ligou Pelotas, Rio Grande e Porto Alegre.
Próspero cidadão em Pelotas, era proprietário de uma charqueada às margens do Rio São Gonçalo, uma olaria, fábrica de sabão e velas de sebo.
Preocupado com a alfabetização no Rio Grande do Sul, em seu mandato como  Deputado Provincial da 1° ª Legislatura da Assembleia Legislativa Provincial do Rio Grande do Sul, lança uma campanha nesse sentido.
Com papel decisivo na deflagração da Revolução Farroupilha, recebeu a tarefa de organizar o parque bélico farrapo em Pelotas e a fábrica de arreamento para a cavalaria.
Foi um dos que convenceram Antônio de Sousa Neto a proclamar a República Rio Grandense, em 11 de setembro de 1836. Com Gomes Jardim, assinou o decreto que criou a bandeira oficial Farroupilha. Foi nomeado ministro da Fazenda e depois do Interior da República Riograndense.
Com o fim da guerra, retorna a Pelotas, onde se recupera financeiramente em 10 anos.
Abre o jornal diário Brado do Sul, em Pelotas, que funciona de 1858 a 1861, no qual chega a contratar Carlos von Koseritz como editor. Ali, publica uma série de artigos e documentos sobre a Revolução Farroupilha. Neste período também foi vereador, juiz de órfãos e coronel da Guarda Nacional.

Faleceu em Pelotas, em 06 de maio de 1871.

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