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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

VOCÊ ME CONHECE?

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Carmen da Silva
Nasceu no Rio Grande, no dia 31 de dezembro de 1919,  e faleceu em  Volta Redonda/RJ,  em 29 de abril de 1985. Foi uma psicanalistajornalista e escritora, uma das precursoras do feminismo no país.
Carmen da Silva já foi definida como "um dos símbolos da modernização da imprensa e da sociedade brasileira contemporânea”.
Formou-se professora primária no Colégio Santa Joana D’Arc. Trabalhou na Companhia de Petróleo Ipiranga, dos 18 até os 25 anos. Publicou, de forma eventual, alguns artigos em jornais locais.
Publicou seu primeiro livro nos anos 1940, época em que viveu no Uruguai e na Argentina, onde iniciou sua carreira de escritora e jornalista, Nos anos 1960 radicou-se no Rio de Janeiro e consolidou seu talento como escritora, colaborando com jornais e revistas. Começou a trabalhar em Montevidéu, no Escritório Comercial do Brasil, e também em uma organização internacional, onde traduzia e participava do Comitê para a Defesa Política do Continente.
Escreveu e publicou artigos e contos para revistas e jornais, especialmente para La Gaceta de Tucumán, um dos mais antigos jornais da Argentina, e para a revista Leoplan, há muito desaparecida, para Damas y amitasAtlântida e El Hogar, revistas femininas famosas.
Em 1955 escreveu Setiembre, publicado em 1957, traduzido e publicado no Brasil com o título de Fuga em setembro.
Trabalhou na Embaixada do Brasil como secretária do adido militar.
Volta ao Brasil em 1962. Durante 22 anos, entre 1963 e 1984, redigiu a coluna "A arte de ser mulher" na revista Claudia. A coluna antecipou alguns dos debates que seriam depois encampados pelo discurso feminista no Brasil: uso da pílula anticoncepcional, inserção da mulher no mercado de trabalho e divórcio.  Estreia na revista com o artigo “A protagonista”.  Reuniu os  artigos ali publicados no livro intitulado A arte de ser mulher.
Em 1975, Carmen pronuncia a conferência de abertura da “Semana de Pesquisa Sobre o Papel e o Comportamento da Mulher Brasileira” na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), solenidade marco do feminismo contemporâneo no Brasil. Conviveu intensamente com as feministas, participando de todas as manifestações, passeatas, redação de documentos e outras atividades do Movimento Feminista.
Em 1984, Carmen publica sua autobiografia, Histórias híbridas de uma senhora de respeito. Ainda nesse ano, participa da passeata de 08 de março fantasiada de Estátua da Liberdade carregando em uma das mãos uma tocha e na outra uma tábua de cortar carne. E assim, de modo diferente e bem humorado tratava os assuntos do feminismo.

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