Página de divulgação das ações da Secretaria de Cultura do município do RIO GRANDE RS.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

EXPOSIÇÃO OPEN ART





A Sala Multiuso recebe a partir do dia 03/08 a exposição do Coletivo Open Art, que é composto por artistas amadores que produzem obras das mais diversas técnicas. 

O grupo é formado por:

Fátima Koch
Gilda Amaral
Heloisa Silva 
Magda Votto
Marco Aurélio Guimarães
Raquel Mano
Sônia Martins
Vera Barroco
Vera Lenita de Lima

E tem como coordenadora Faraildes Auta de Ávila.

A exposição fica aberta ate o dia 31 de agosto,das 13  às 18 horas, na Sala Multiuso da Prefeitura Municipal do Rio Grande

Prestigie!

quarta-feira, 25 de julho de 2018

VOCÊ ME CONHECE?




Carlos Santos

Carlos da Silva Santos nasceu no Rio Grande em 9 de dezembro de 1904.  Foi um sindicalista, jornalista e político brasileiro, o primeiro negro a ser eleito presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e a ocupar o governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Santos foi um exemplo de luta tenaz, em prol da cidadania, ao exercer cargos de relevância política.
Devido às dificuldades financeiras, Carlitos - como era conhecido na infância - abandonou os estudos, aos 12 anos de idade e empregou-se numa empresa de reparos navais, cujo nome era Oficina Dias.
Participou intensamente do movimento sindical ligado à legislação trabalhista, posterior à Revolução de 1930, fundando em Rio Grande o Sindicato dos Operários Metalúrgicos, do qual foi seu primeiro Presidente e mais tarde o seu Secretário-Geral. Organizou o Sindicato dos Operários Metalúrgicos do Rio Grande e também contribuiu para a criação da Frente Sindicalista Gaúcha.
A vivência no meio operário despertou-lhe a consciência política frente às desigualdades, injustiças sociais e o racismo presentes em nossa sociedade.
Em 1935 foi eleito deputado classista do Brasil, sendo empossado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, no 1° pleito classista estadual, representando os trabalhadores da indústria do Rio Grande do Sul.
Com a implantação do Estado Novo (1937-1945), por Getúlio Vargas (1882-1954), foram dissolvidas as representações, e Carlos Santos volta à sua condição de operário.
Ainda neste período, ele também passou a colaborar com artigos nos jornais "Rio Grande" e "O Tempo", além de assumir, também, como correspondente do "Diário de Notícias", de Porto Alegre, e "A Noite", do Rio de Janeiro. Posteriormente, foi chefe de redação do jornal Rio Grande. Carlos Santos nos deixou inúmeras matérias jornalísticas, principalmente de cunho sociopolítico e cultural.
Após uma disputa interna no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), em 1958, o seu nome se torna consenso e ele retorna, em 1959, ao seu cargo de deputado estadual. A partir de então mais três legislações ocorreram, respectivamente, em 1963, 1967 e 1971. Estas duas últimas no MDB.
O ano de 1967 foi auspicioso para o nosso nobre parlamentar, pois presidiu a Assembleia Legislativa, promulgou a Constituição do Estado, inaugurou o Palácio Farroupilha, na Assembleia Legislativa, e assumiu, por duas vezes, o governo do Rio Grande do Sul na ausência de Peracchi Barcellos (1907- 1986).
De 1975 a 1982, Carlos Santos exerceu o mandato de deputado federal (MDB). Nesta fase, criou projetos voltados às mais diversas áreas, como direitos humanos, ecologia, aposentadoria, menores carentes e excepcionais, indústria de pesca (recebeu o título de Pescador Honorário), ferroviários, alimentação e questões habitacionais.
Aos 84 anos, faleceu em 8 de maio de 1989 devido a complicações da doença de Paget.
No ano de 2004 a Praça Sete de Setembro recebeu o busto de Carlos Santos e em 2018 ele foi homenageado emprestando o seu nome ao Salão Nobre da Prefeitura Municipal.





Para saber mais...
Torres, Luiz Henrique. Parlamentares Gaúchos / Carlos Santos – Trajetória Biográfica. Assembléia RS. Porto Alegre, 2004. http://www2.al.rs.gov.br/biblioteca/LinkClick.aspx?fileticket=7Qitg9YcNp0%3D&tabid=3101&language=pt-BR
Neves, Décio Vignoli das. Vultos do Rio Grande. Livraria Editora Pallotti. Santa Maria: 1981.



CURSO DE EXTENSÃO ENCONTRO COM O MUSEU


No próximo dia 1º de Agosto de 2018, acontece a quarta palestra do Curso de Extensão Encontro com o Museu promovido pela Prefeitura Municipal do Rio Grande/RS e Secretaria de Município da Cultura, através da Fototeca Municipal Ricardo Giovannini. Nesse quarto encontro, será proporcionado aos participantes o compartilhamento de conhecimento e aprendizagens através da Profa. Ms. Conservadora-Restauradora Ângela Marina Macalossi com a palestra intitulada: Conservador-Restaurador: Seu papel e Missão diante do Acervo. A palestra ocorrerá no Salão Nobre Carlos Santos no prédio da Prefeitura Municipal do Rio Grande/RS, no horário das 15h às 18h.
Além dos encontros presenciais, o Curso está promovendo um fórum virtual de debates entre os inscritos, sendo esse debate originário de questões sugestionadas pelos palestrantes.
O Curso de Extensão Encontro com o Museu está ocorrendo desde o mês de Maio e se estenderá até Dezembro de 2018 com encontros mensais realizados na primeira semana de cada mês. Para acompanhar a programação do Curso, acesse: https://fototecarg.wixsite.com/encontrocomomuseu ou pelo email: fototeca.rg@gmail.com.


terça-feira, 24 de julho de 2018

LIVRO & CAFÉ

Na próxima segunda-feira,às 15 horas,na Biblioteca Monteiro Lobato,haverá mais uma edição do encontro Livro & Café,promovido pelo Núcleo de Livro,Leitura, Literatura e Bibliotecas Públicas da Secretaria de Cultura.Nesta edição,o processo criativo do escritor Gilson Corrêa.

Compareça!





quarta-feira, 18 de julho de 2018

VOCÊ ME CONHECE?



Dr. Augusto Duprat

Augusto Duprat nasceu a 14 de maio de 1865, na cidade do Cabo, Estado de Pernambuco.
Aos 16 anos de idade, embarcou para Paris e lá matriculou-se na Faculdade de Medicina de Paris, onde terminou seu curso com Doutoramento em 27 de julho de 1892.
Iniciou sua vida profissional no Brasil, na cidade do Rio Grande, como médico da Companhia União Fabril e da Viação Férrea do Rio Grande do Sul. Foi, também, subinspetor de Saúde dos Postos do Estado do Rio Grande do Sul.
Exerceu sua especialidade no Hospital da Associação de Caridade da Santa Casa do Rio Grande, ocasião em que foi o responsável pela remodelação do edifício e modernização da aparelhagem do hospital. Fundou, também, o “Dispensário Infantil”, hoje Casa da Criança Dr. Augusto Duprat, numa atitude visionária, pois a mentalidade da época considerava um “luxo”, o que o médico pretendia oferecer aos pobres.
Tornou-se um homem culto e pesquisador: um cientista médico, tendo se destacado com numerosos trabalhos de alto valor científico sobre pediatria, febre amarela, varílola e sífilis.
Era um homem dedicado, altruísta e admirado por todos. Teve reconhecimento internacional no tratamento da peste bubônica, peste pneumônica e varíola, além da pandemia de gripe espanhola. Não deixava de atender, segundo relatos, mesmo acometido de febre alta.
Dr. Augusto Duprat foi casado com D. Maria Izabel Campelo Duprat e, de seu matrimônio, deixou 5 filhos: Aline, Augusto, Luiz, Lyuba e Ailza.
Em 10 de setembro de 1940, faleceu na cidade do Rio Grande e é homenageado em uma rua, escola do Estado do RS e a Casa da Criança.
Dr. Augusto Duprat é homenageado emprestando seu nome a Casa da Criança, a uma rua e a uma escola estadual.




Para saber mais...



quinta-feira, 12 de julho de 2018

800 PEÇAS FORAM ARRECADADAS DURANTE O III RAP CONTRA O FRIO



Na noite da última terça-feira (10), a Prefeitura Municipal do Rio Grande, por meio da Secretaria de Município da Cultura/Teatro Municipal esteve apoiando a promoção do “III Rap contra o frio” do Movimento Livre de Hip-Hop de Rio Grande. O evento acontece anualmente com objetivo de contribuir para a arrecadação de vestuário para a campanha do agasalho no nosso município. Nessa terceira edição, o Teatro Municipal serviu de palco para esse importante show beneficente.
Aquecendo a noite rio-grandina, foram promovidas diversas atrações musicais da cultura hip hop da cidade de Rio Grande, como os artistas Dirth South, YoungZilla, Richard Prodígio, FD Fito, NOA, Fórmula Sonora, Conspiração Funk, I.N.V 165, Ateliê 013, Dj Md Beat e 808 LUKE. Além da participação do artista Richard Borba, participante do projeto BGV Rolezinhos da Secretaria de Município de Cidadania e Assistência Social (SMCAS). Na programação também estavam as apresentações de dança de Ariel Lexistão e Bruna, bem como de Cris e Denny Macedo.
Para colaborar com a campanha do agasalho, a entrada do evento era obtida através da doação de vestuário. De acordo com a organização do evento, foram arrecadados cerca de 800 peças de roupas. Assim, garantindo a casa lotada com a promoção de muita cultura e solidariedade.
A primeira edição do evento ocorreu no ano de 2013 e foram doados 400 itens de vestuário. A segunda edição ocorreu no ano de 2017 e arrecadou cerca de 300 peças. As roupas foram doadas para entidades beneficentes, pessoas carentes e tribos indígenas.

MULTIPALCO DA CULTURA








As obras do novo Multipalco da Cultura estão em fase final. O mais novo equipamento cultural do Município está localizado nas imediações da rua Henrique Pancada, em frente à Escola Municipal Cipriano Porto Alegre. Estima-se que cerca de 80% dos trabalhos já foram concluídos, restando ainda acabamentos e ações de paisagismo.

A construção tem orçamento de cerca de 240 mil reais com a previsão de acréscimo de mais 50 mil reais. O objetivo da obra é descentralizar a arte e a cultura no município, atendendo as comunidades dos bairros São Miguel e demais localidades adjacentes. 

 A Chefe de Gabinete de Programas e Projetos Especiais, Darlene Pereira, também comentou o a importância do Multipalco na região:  “É importante para a comunidade, tanto a comunidade do entorno quanto para a comunidade escolar. O espaço vai poder ser utilizado como um centro cultural de apoio a toda aquela região. É mais um espaço de cultura no município”.  Darlene ainda comentou que existe um projeto para que o plantio de árvores no local possa ser realizado em parceria com a Escola Municipal Cipriano Porto Alegre, contando com a participação dos alunos da instituição.
Segundo o Prefeito Municipal, Alexandre Lindenmeyer, o novo equipamento público contribui tanto para o cenário cultural quanto para a comunidade escolar. “É uma obra que, por si só, amplia o acesso à cultura nos bairros localizados naquela região. Um espaço importante, que além de todo o apelo cultural e de lazer que irá ter, promoverá o intercâmbio com a comunidade escolar, devido à proximidade da Escola Cipriano Porto Alegre”, declarou o chefe do executivo.
O secretário de Município da Cultura, Ricardo Freitas, explicou a contribuição do espaço para a descentralização da cultura: “Vamos ter mais um equipamento cultural, em uma região fora do centro da cidade, e fora do cassino, onde a gente tem um Multipalco que é muito utilizado. Trabalhamos com a lógica da democratização do acesso e da descentralização da cultura. Então criamos outro espaço que vai abranger outra região da cidade. Tão logo ele esteja pronto, vamos conseguir realizar várias atividades em conjunto com a comunidade local. É um é um equipamento muito útil e que vai dar uma nova vida para aquela região da cidade”.

VOCÊ ME CONHECE?





Barão de Itararé

Aparício Fernando de Brinkerhoff Torely, também conhecido por Aporely e pelo falso título de nobreza de Barão de Itararé, foi um jornalista, escritor e pioneiro no humorismo político brasileiro.
Aporely deveria ter nascido no Rio Grande, se não fosse um pedido de Dona Maria Amélia, ao final da gravidez, de ter seu filho junto aos pais, no Uruguai. No meio do caminho, uma roda da carroça quebrou e o parto acabou acontecendo ali mesmo, próximo de Jaguarão, no dia 29 de janeiro de 1895. Segundo o professor Luiz Henrique Torres, por este motivo, Rio Grande deixou de ser a terra natal do maior humorista brasileiro de todos os tempos”.
Foi batizado na cidade papareia em 23 de setembro de 1896.
Em 1925, já residindo no Rio de Janeiro, entra para O Globo de Irineu Marinho. Com a morte de Irineu, Apporely foi convidado por Mário Rodrigues (pai de Nelson Rodrigues) a ser colaborador do jornal A Manhã. Neste mesmo ano criou o semanário que viria a se tornar o maior e mais popular jornal de humor da história do Brasil. Bem ao seu estilo de paródias, o novo jornal da capital federal tinha o nome de A Manha, e usava a mesma tipologia do jornal em que Aparício trabalhava, sem o til, fazendo toda diferença, que era reforçada com a frase ladeando o título: "Quem não chora, não mama". Para estreia tão libertadora, Aporely não perdeu a data de 13 de maio de 1926. A Manha logo virou independente.
Durante a Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas partiu de trem rumo à capital federal, então o Rio de Janeiro, propagou-se pela imprensa que haveria uma batalha sangrenta em Itararé, mas antes que houvesse a batalha "mais sangrenta da América do Sul", fizeram acordos. Uma junta governativa assumia o poder no Rio de Janeiro e não aconteceu nenhum conflito.  Em referência ao combate que nunca existiu, Aparício confere a si próprio o título de Barão de Itararé.
Em 1934 filiou-se ao Partido Comunista e foi eleito vereador, mas o partido foi colocado na ilegalidade em 1935. Preso e surrado por policiais diversas vezes, em certa ocasião, integralistas o levaram para o Alto da Boa Vista, na Tijuca, e o espancaram com voracidade largando-o só de cuecas e cabeça raspada à navalha. Ficou alguns dias de cama, mas quando retornou a atividade do Jornal do Povo, mandou trocar a placa da porta de entrada de sua sala que dizia ‘Bata antes de entrar’,  por outra: ‘Entre sem bater’.
Foi candidato em 1947 a vereador do Distrito Federal, com o lema "Mais leite! Mais água! Mas menos água no leite!", sendo eleito com 3669 votos, o oitavo mais votado do PCB, que conquistou 18 das 50 cadeiras. Porém, em janeiro de 1948, seus vereadores foram cassados: "Um dia é da caça... os outros da cassação", anunciou A Manha.
Aporely foi encontrado morto em seu apartamento, no Rio de Janeiro, em 27 de novembro de 1971. O laudo apontou arteriosclerose, com uremia e coma diabética.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Bar%C3%A3o_de_Itarar%C3%A9

Para saber mais...

Neves, Décio Vignoli das Neves. Vultos do Rio Grande. 2º Tomo. Caxias do Sul: Gráfica da UCS. 1987.
Torres, Luiz Henrique. O Barão de Itararé. Jornal Agora/Caderno Peixeiro/Memória & História. 27/12/2007.



segunda-feira, 9 de julho de 2018

III RAP CONTRA O FRIO


O Movimento Livre de Hip-Hop de Rio Grande, com o apoio da Secretaria de Município da Cultura (SeCult),por meio do Teatro Municipal promove na próxima terça-feira (10), o “III Rap contra o frio”. O evento irá acontecer no Teatro Municipal, a partir das 19 horas. O objetivo é contribuir para a arrecadação de vestuário para a campanha do agasalho do Município. A atividade terá a participação de artistas da cultura hip hop da cidade de Rio Grande.
A primeira edição do evento ocorreu no ano de 2013 e foram doados 400 itens de vestuário. A segunda edição ocorreu no ano de 2017 e arrecadou cerca de 300 peças. As roupas foram doadas para entidades beneficentes, pessoas carentes e tribos indígenas.
 O ingresso pode ser adquirido no Teatro Municipal, Loja Aloha Surf Shop e Insane Estúdio através da doação de um agasalho. Quem possuir o ingresso também irá participar do sorteio do livro intitulado “Resenha do rap”, do artista Gagui IDV, de Pelotas. A edição deste ano contará com atrações musicais e apresentações de dança. Veja abaixo os artistas que estarão presentes no “III Rap contra o frio”:

Atrações Musicais:

-Dirth South
- YoungZilla
- Richard Prodígio
- FD Fito
- NOA
- Fórmula Sonora
- Conspiração Funk
- I.N.V 165
- Ateliê 013
- Dj Md Beats
- 808 LUKE

Apresentação de dança:

- Ariel Lexistão e Bruna
- Cris e Denny Macedo

CICLO DE CINEMA - A CONDIÇÃO FEMININA

Nesta terça-feira,dia 10 de julho, o filme Mad Max: Estrada da Fúria











O “Ciclo de cinema: a condição feminina” pretende, a partir do debate de obras cinematográficas, discutir a representação da mulher em nossa sociedade. Centrado em filmes de diversas épocas e de diferentes realizadores, a proposta busca estimular o conhecimento de inúmeras identidades femininas, vistas de variadas perspectivas, o que acarreta refletir a respeito da forma como estas identidades se manifestam e se transformam em nosso imaginário. 

quinta-feira, 5 de julho de 2018

NO PRÓXIMO SÁBADO TEM # LEIA MULHERES

No próximo sábado tem # LEIA MULHERES Rio Grande,na Biblioteca Monteiro Lobato,às 15 h 30 min com o livro Por Que Amamos Cachorros,Comemos Porcos e Vestimos Vacas,da escritora Melanie Joy.

Prestigie!




VOCÊ ME CONHECE?



Alfredo Ferreira Rodrigues

Alfredo Ferreira Rodrigues nasceu em 12 de setembro de 1865, no Povo Novo, e foi um historiador e poeta brasileiro. Homem de personalidade introvertida e calada, era talhado para a escrita. Ele se tornou um dos mais importantes historiadores sul-rio-grandenses da virada do século XIX ao XX, dedicando boa parte de sua carreira ao estudo da Revolução Farroupilha.
Por meio de livros, ensaios e artigos de jornais deu publicidade a uma série de dados e documentos fundamentais à reconstrução histórica do Rio Grande do Sul.
Em 1889 fundou o Almanaque Literário e Estatístico do Rio Grande do Sul, publicação que buscava a divulgação cultural, literária e ao entretenimento do público leitor, servindo à difusão da leitura junto à população. Com periodicidade anual, editou 29 volumes dessa obra, até 1917.
Foi, também, membro fundador da Academia Rio-Grandense de Letras e sócio do Centro Rio-Grandense de Estudos Históricos e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul.
No entanto, a partir de 1910, dificuldades financeiras lhe fizeram buscar novo trabalho. Eram treze filhos para alimentar e educar, além de parentes a quem não negava ajuda. Passou, então, a atuar como caixeiro-viajante da firma Lopes & Faral, estabelecida com farmácia na cidade do Rio Grande. A frequência de sua produção intelectual foi duramente afetada.
Em 1914, junto de seu antigo empregador, Antonio Carlos Lopes, ele fundaria a Drogaria Unicum e cada vez mais se dedicava ao trabalho e à família.
Em seus últimos anos, Alfredo Ferreira Rodrigues voltaria a residir em Pelotas e já no fim da vida faria uma última visita ao seu velho Povo Novo, tendo falecido a 8 de março de 1942, na Beneficência Portuguesa daquela cidade.

Alfredo Rodrigues é homenageado emprestando seu nome para uma rua no Cassino e a uma escola estadual no distrito do Povo Novo.



Para saber mais...