Página de divulgação das ações da Secretaria de Cultura do município do RIO GRANDE RS.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

VOCÊ ME CONHECE?



Aquiles José Gomes Porto-Alegre

Nasceu em  Rio Grande, 29 de março de 1848 e faleceu em Porto Alegre em 21 de março de 1926. Foi um escritor, jornalista, funcionário público e educador brasileiro.
Em Porto Alegre estudou no Colégio Gomes e na Escola Militar. Irmão de Apeles Porto-Alegre e Apolinário Porto-Alegre, fundou com eles a Sociedade Partenon Literário e, com o irmão Apolinário, fundou o Colégio Porto Alegre.
Exerceu diversas funções públicas: foi capitão, telegrafista, funcionário do Tesouro, inspetor escolar e professor.
Foi um dos precursores da crônica moderna na literatura gaúcha, publicando diversas obras sobre a cidade de Porto Alegre entre os anos de 1915 e 1925.
Jornalista, fundou e dirigiu o Jornal do Commercio (1884 a 1888), onde assinou diversas crônicas com o pseudônimo Carnioli, e de onde seu genro, Caldas Júnior, saiu para fundar o Correio do Povo. Também dirigiu o jornal A Notícia, 1896.
Em 25 de março de 1883 o Jornal do Commercio declarou não mais aceitar anúncios sobre fuga e negociação de escravos, sendo o primeiro jornal porto-alegrense defensor da libertação dos escravos.

Foi sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e da Academia Rio-Grandense de Letras.

Fonte: História do Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro: Edição da Organização Simões, 1954.

LEI DO LIVRO

Projeto que publica um livro por ano em Rio Grande, viabilizado pela Câmara Municipal e executado pela Secretaria de Município da Cultura já tem obra vencedora 

O projeto “Lei do Livro” instituído pela Resolução Legislativa nº 02 de 15 de setembro de 2014 e promovido pela Câmara Municipal do Rio Grande, e desenvolvido pela Prefeitura Municipal do rio Grande, através da Secretaria de Município da Cultura, tem o objetivo de publicar, anualmente, (um) livro que enfoque temas regionais ligados à cultura rio-grandina, classificado em um dos seguintes gêneros literários: poesia, crônica, romance ou história.
A obra vencedora da edição 2019 foi: 

"Da Torre de Belém à Matriz do Rio Grande de São Pedro”, do autor Oscar Décio Carneiro 

A escolha aconteceu nesta semana após reunião da Comissão Responsável constituída dos representantes da Câmara de Vereadores, Academia Rio-grandina de Letras e Conselho Municipal de Políticas Culturais baseado nos critérios qualidade técnica, originalidade e revisão ortográfica,gramatical e estilística da obra.

Para o secretário de Cultura Ricardo Freitas, a avaliação é muito positiva. "Apesar do pouco tempo de divulgação, recebemos obras dentro das especificações do edital e o resultado será a publicação de uma livro este ano. Esperamos que esse projeto se consolide e, a cada ano,tenhamos uma nova publicação."


quinta-feira, 29 de agosto de 2019

QUIOSQUE DA CULTURA

As Oficinas Psicopedagógicas de Valorização das Etnias Indígenas e Negras, projeto da psicopedagoga Ângela Peixoto da Silva, ocupa semanalmente o Quiosque da Cultura,localizado na Avenida Rio Grande, no Cassino. As atividades possibilitam a ampliação dos conhecimentos, sem preconceitos de raça ou etnia, bem como o compartilhamento de valores para a construção de uma sociedade justa e igualitária. No registro,atividades com a turma do 5º ano da Escola Estadual Silva Gama.





quarta-feira, 28 de agosto de 2019

NOSSA CULTURA



Está situado em uma das vias principais, na cidade velha. O prédio foi construído na primeira metade do século XIX, e em 1826 abrigava a residência de um  armador de navios. Na passagem do século começou a funcionar com hotel, com o nome de Hotel Internacional, e hoje, Hotel Paris. Apresenta elementos significativos, como o pátio interno com fonte de mármore, em torno do  qual se desenvolvem  os espaços construídos, lembrando a arquitetura espanhola, e uma escada interna com guarda-corpo trabalhado. Com dois pavimentos, a fachada é simétrica, com o acesso principal em posição central. O prédio passou por várias alterações, entre as quais a retirada de um mirante.

Fonte: Processo de Tombamento estadual e arquivos IPHAE. 
  





quarta-feira, 21 de agosto de 2019

VOCÊ ME CONHECE?



TEIXEIRA LOPES

António Teixeira Lopes nasceu a 27 de outubro de 1866, em Vila Nova de Gaia, no seio dessa família natural de Alijó, Vila Real. Filho de José Joaquim Teixeira Lopes, pai do arquiteto José Teixeira Lopes, cresceu a vê-lo desenvolver vários trabalhos pessoais e profissionais, para além da grande residência onde habitou a família. O seu progenitor, que também se notabilizava pelo trabalho em cerâmica, tornou-o íntimo da Fábrica Cerâmica das Devesas, que se situava perto de sua casa, e onde viria a trabalhar com o seu filho. A sua aprendizagem iniciou-se, assim, na oficina pessoal do seu pai, tornando-se conhecido, no meio, por Teixeira Lopes Filho. A paixão tornou-se consolidada numa visita a uma exposição coletiva do Centro Artístico Portuense, localizado à data no Palácio de Cristal. Privando contacto com a escultura “Flor Agreste”, do seu futuro professor Soares dos Reis, tinha a plena certeza de que era de traduzir almas para a matéria que seria feita a sua vida.
O sucesso que alcançou tornou-o íntimo da família real, aproximando-se do regente D. Carlos I, do irmão deste D. Afonso, e da duquesa de Palmela, que lhe solicitou uma escultura da “Rainha Santa” D. Isabel (1895), a ser disposta no mosteiro conimbricense de Santa Clara-a-Nova. Esse ímpeto levou-o, também, a dar forma à Nossa Senhora de Fátima (Hospital de Fátima). Um ano depois, tornar-se-ia professor onde havia estudado, no Porto, e, lá, lecionou durante 35 anos (fora o período da I Guerra Mundial), jubilando nesse ano. Foi um período em que viu o seu trabalho ser exportado pelo mundo, principalmente no Brasil, com as suas portas de bronze aplicadas na Igreja da Nossa Senhora da Candelária, no Rio de Janeiro; e no monumento que possui as ossadas do militar revolucionário Bento Gonçalves, no Rio Grande.

António Teixeira Lopes viria a falecer a 21 de junho de 1942, aos 76 anos, em São Mamede de Ribatua, onde tudo havia começado. Grande parte da sua obra permanece no seu antigo atelier, na Rua do Marquês de Sá da Bandeira, em Vila Nova de Gaia, sendo agora a Casa-Museu Teixeira Lopes. 

Para saber mais:
www.comunidadeculturaearte.com/o-legado-dos-teixeira-lopes-na-escultura-portuguesa/

NOSSA CULTURA




BIBLIOTECA RIO-GRANDENSE

Localizada no município de Rio Grande, a Biblioteca Rio-Grandense é a mais antiga do Rio Grande do Sul e também a que possui o maior acervo. 
São mais de 500 mil volumes distribuídos pelos quatro andares do prédio. Alguns deles são verdadeiros tesouros, como um livro de 1550 traduzido do grego. Já outro, desenhado a mão, conta a história da flora brasileira e é um dos poucos exemplares disponíveis em todo o país.
Para quem se interessa pela Guerra do Paraguai, há uma vasta literatura de Artur José Montenegro, com fotos de soldados e generais. No livro de visitas da biblioteca fundada em 1846 também constam assinaturas da Princesa Isabel e Dom Pedro.A cidade do Rio Grande foi fundada pelos portugueses em 1737, o seu desenvolvimento resultou da tenacidade dos humildes lusitanos que, emigrando da pátria, vinham buscar, no Brasil, não tanto riqueza, mas a possibilidade de viver numa terra sem preconceitos nem opressão social.
Entre os muitos portugueses que cruzaram o Atlântico tivemos a figura deste apóstolo da cultura João Barbosa Coelho, fundador, na data de 15 de agosto de 1846, da Bibliotheca Rio-Grandense.
João Barbosa Coelho nasceu na cidade do Porto, em 1819 e morreu com a provecta idade de 90 anos em Lisboa, no ano de 1909. Chegou ao Brasil em 20 de novembro 1820. Exercendo a profissão de guarda-livros, permaneceu alguns anos na Bahia e, depois, no Rio de Janeiro. A província, porém, impelia-o para o extremo-sul.
Aporta no Rio Grande em 21 de outubro de 1845 e torna-se sócio do estabelecimento mercantil de Manuel Marques das Neves Lobo, com a razão social Lobo & Cia.No ano seguinte, 1846, reúne vinte e um idealistas, apreciadores das letras, e juntos fundam um Gabinete de Leitura. Anos mais tarde essa instituição passa a denominar-se Bibliotheca Rio-Grandense.Hoje, a Bibliotheca Rio-Grandense é a mais antiga instituição de cultura do Rio Grande do Sul e afirma-se como significativo testemunho da vocação pioneira da gente lusa.

Fonte: http://www.bibliotecariograndense.com.br/

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

VOCÊ ME CONHECE?





Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça

Hipólito da Costa, bacharel em Direito e Filosofia pela Universidade de Coimbra. Jornalista e editor do Correio Braziliense em Londres, 1808-1822. Diplomata, escritor, historiador, poliglota, pianista, poeta, dramaturgo, líder maçon, médico prático e grande estudioso de Economia Política e Direito Constitucional. Tinha conhecimentos de Metalurgia, Física, Química, Mineralogia, Zoologia, Botânica e Agricultura. 
Nasceu a 13 de agosto de 1774, na Colônia do Sacramento (então território do Rio Grande do Sul), e lá foi batizado, embora o registro não declare o local de nascimento. Passou 14 anos de sua vida no Brasil, na Província do Rio Grande do Sul, o que inspira o título de Gaúcho fundador da Imprensa Brasileira. Morreu em Londres a 11 de setembro de 1823 e foi sepultado na igreja de St. Mary the Virgin, em Hurley, condado de Berkshire.  
Gostava muito de estudar e em Rio Grande completou os estudos de 2º grau, passando pelo aprendizado intensivo do latim. Aqui se preparou para ingressar na Universidade de Coimbra, onde matriculou-se na faculdade de Direito e após, na Faculdade de Filosofia.
Em 1778, desempenhou funções diplomáticas nos Estados Unidos e México. Quando retornou a Lisboa, em 1802, foi preso pelo Santo Ofício e recolhido aos Cárceres da Inquisição, acusado de herege, seria condenado a morrer no fogo. Fugiu da prisão e procurou refúgio na Inglaterra, onde lecionou Línguas Neo-latinas. Em 1822 foi nomeado Cônsul do Brasil na Inglaterra.
Seu nome homenageia o Museu de Comunicação de Porto Alegre e uma rua da cidade de Pelotas.



Para saber mais...
Bento, Cláudio Moreira Hipólito da Costa: o gaúcho fundador da imprensa no Brasil / Cláudio Moreira Bento — Porto Alegre: Gênesis; Rio de Janeiro: Academia de História Militar Terrestre do Brasil, 2005.
http://biografias.netsaber.com.br/biografia-2254/biografia-de-hipolito-jose-da-costa-pereira-furtado-de-mendonca--o-hipolito-da-costa
Neves, Décio Vignoli. Vultos do Rio Grande. 2º Tomo. Gráfica UCS. Rio grande, 1987.




terça-feira, 13 de agosto de 2019

NOSSA CULTURA





Antigo Quartel General 6º G.A.C.

Foi em 1892 que o Major Eng. Antonio Gomes da Silva Chaves projetou o edifício, de cuja construção foi também encarregado. A construção foi iniciada em 1892 e concluída em 1894. Como Sede do Comando do 6º Distrito Militar, em 17/08/1906, foi palco de um acontecimento marcante: A reunião para acerto do contrato de abertura da Barra do Rio Grande. Participaram o vice-presidente da República Affonso Penna e o governador do Estado Borges de Medeiros.
Prédio de esquina implantado no alinhamento do passeio público, possui planta em " L ", com pátio interno e dois pavimentos. Com tratamento plástico típico do ecletismo, a fachada principal apresenta uma composição simétrica em três volumes, hierarquizando o bloco central, com a presença de motivos bélicos e as armas do Estado coroando a platibanda.
A edificação pertenceu à União Federal até 1990, quando foi adquirida pela prefeitura de Rio Grande. O imóvel foi restaurado na segunda metade da década de 90, passando a sediar secretarias do município.

Fontes: Livro Tombo e Arquivos IPHAE.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

SAIU O EDITAL DO PROCULTURA

Atenção comunidade cultural!

A partir de agora Rio Grande tem um programa para financiar seu projeto cultural. Serão 100 mil reais do Fundo Municipal de Cultura, divididos em 10 segmentos das manifestações culturais para projetos de até 10 mil reais.

Serão contemplados projetos nos seguintes segmentos:

Arte Cênica, Arte Visual, Audiovisual, Música, Patrimônio Cultural (material e imaterial), Literatura, Artesanato, Cultura Identitária e Inclusiva,Cultura Popular e Tradicional e Descentralização da Cultura.


O edital e anexos estão disponíveis no site

Não perca essa oportunidade.Inscreva-se já !!!

Os interessados poderão participar das oficinas do Edital,conforme e cronograma abaixo:

Dia 19/08 - 19h - Salão Nobre Carlos Santos - Prefeitura Municipal - Centro
Dia 22/08 - 19h - Escola Estadual Loréa Pinto - Bairro Cohab IV
Dia 23/08 - 19h - Salão Paroquial - Vila da Quinta
Dia 28/08 - 19h - Escola Municipal Wanda Rocha - Cassino
Dia 30/08 - 19h - Associação dos Moradores - Parque Marinha



quinta-feira, 8 de agosto de 2019

DOCUMENTÁRIO ZORÁVIA, NO CINE DUNAS CASSINO

Zoravia, o filme, terá sessão especial no Cine Dunas - Cassino em Rio Grande











Em promoção conjunta da produtora Cinematográfica Pampeana e Cine Dunas Cassino, com apoio da Secretaria de Município da Cultura do Rio Grande e PhotoGraphein, o documentário de longa metragem Zoravia (2018), de Henrique de Freitas Lima, dedicado à artista visual Zoravia Bettiol, terá uma sessão especial com a presença do Diretor no sábado, 31 de agosto de 2019, as 15 horas no Cine Dunas Cassino.

O filme integra a Série Grandes Mestres, que iniciou com a exibição em 2012 de Danúbio, que teve o pintor e gravador Danúbio Gonçalves (1925) como homenageado.

No fim dos anos 80, o diretor foi convocado pela crítica de arte e gestora cultural Evelyn Ioschpe para uma tarefa especial que recém iniciava. O Arte na Escola , hoje o carro chefe entre os programas da Fundação de abrangência nacional e sede em São Paulo, buscava uma forma eficiente de arte educar, através do uso de vídeos sobre o fazer artístico que pudessem ser usados em sala de aula acompanhados por materiais pedagógicos produzidos por especialistas. No período que exerceu esta função, que aperfeiçoou seu olhar e o aproximou das artes visuais, o cineasta licenciou para a Fundação mais de 300 títulos, garimpados no Brasil e Exterior. Uma constatação, entretanto, ficou evidente: era insignificante a documentação dos artistas do Sul, em que pese sua importância no cenário nacional. A vontade de sanar esta lacuna ficou latente, já que a Fundação não tinha entre suas metas a produção de documentários.

Zoravia foi filmado em Porto Alegre e São Paulo , cidades em que a artista desenvolveu suas atividades ao longo de uma vida dedicada às artes visuais e militância por causas relacionadas à cultura, meio ambiente e direitos humanos.
Participam do filme muitos nomes conhecidos das artes plásticas brasileiras, como o crítico de arte Jacob Klintowitz e a gravadora Maria Bonomi, e uma legião de gaúchos, todos vinculados a trajetória da homenageada. Desfilam na tela nomes que já nos deixaram, como a socióloga Lícia Peres e o diretor e dramaturgo Ronald Radde, e artistas em plena atividade como André Venzon, Maria Ines Rodrigues e Rosane Morais.

A face militante de Zoravia se revela pela voz dos companheiros de luta da Agapam – Associação Gaúcha de Proteção ao Meio Ambiente e o escritor Luis Fernando Veríssimo, entre outros. Imagens cedidas pelos acervos da RBS TV e TVE dão conta da longa trajetória da artista.

A família de Zoravia, especialmente a filha, a atriz e diretora Nora Prado, é responsável por alguns dos momentos mais tocantes do filme


No dizer do diretor de cinema e Mestre em Artes Visuais Zeca Brito, nome importante da nova geração do cinema brasileiro feito no Sul, Henrique fez “um filme feminino, de grande emoção”. O diretor Henrique de Freitas Lima recebeu o comentário como um grande elogio, considerando que boa parte de sua obra é dedicada a temas vinculados ao mundo rural. Zoravia é o sexto longa metragem de Henrique de Freitas Lima, depois de Tempo Sem Glória (1984), Lua de Outubro (1997), Concerto Campestre (2004), Danúbio (2010) e Contos Gauchescos (2012) , que vem alternando na carreira a ficção com os documentários.

Serviço:
Data: 31 de agosto de 2019
Horário: 15 horas
Ingressos: R$ 10 reais
Local: Cine Dunas Cassino
Realização: Cinematográfica Pampeana e Cine Dunas Cassino
Apoio: Secretaria de Município da Cultura de Rio Grande e PhotoGraphein

VOCÊ ME CONHECE?




Apeles Porto Alegre

Apeles José Gomes Porto Alegre  nasceu em Rio Grande no dia 24 de outubro de 1850 e faleceu em Porto Alegre no dia 6 de julho de 1917.  Foi um educador, escritor, cronista, comentarista, contista e jornalista. 
Era filho de Antônio José Gomes Porto Alegre, inspetor da alfândega de Rio Grande, e de Joaquina Delfino da Costa Campelo Porto-Alegre.
Em sua família, o interesse pela literatura também se manifestou em seus dois irmãos: Apolinário Porto Alegre e Aquiles Porto Alegre. 
Estudou em Rio Grande e completou seus estudos no curso Humanidades do Colégio Gomes em Porto Alegre. Aos 26 anos abre sua própria escola, o Collegio Rio-Grandense.
Em 1880 comprou uma tipografia e iniciou a publicação do jornal A Imprensa, jornal republicano, fechado depois de dois anos. Em 1890 foi nomeado diretor de instrução pública e da Escola Normal. Filiou-se ao Partido Federalista do Rio Grande do Sul e foi redator de A Reforma.
Foi membro fundador da Academia Rio-Grandense de Letras e da Sociedade Partenon Literário, da qual colaborou em todos os números de sua revista literária. Publicou três livros de poesia. Foi diretor da Instrução do RS, cargo equivalente a Secretário de Estado. 
Seu nome é homenageado em uma rua na centro de Rio Grande.

Para saber mais...

Neves, Décio Vignoli das. Vultos do Rio Grande. 2º Tomo. Gráfica UCS, 1987.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

SEMINÁRIO

VI Seminário Internacional Para pensar a pesquisa histórica: Historiografia


O VI Seminário Internacional Para pensar a pesquisa histórica: Historiografia acontecerá de 14 a 16 de agosto de 2019, na Sala de Leitura da Biblioteca Rio-Grandense. O evento é promovido pela Biblioteca Rio-Grandense, com o apoio da Universidade Federal do Rio Grande e a Secretaria de Município da Cultura. O evento será realizado para marcar o aniversário de 173 anos da Biblioteca Rio-Grandense. 







VI SEMINÁRIO INTERNACIONAL PARA PENSAR A PESQUISA HISTÓRICA: HISTORIOGRAFIA 
Salão de Leitura da Biblioteca Rio-Grandense 

- 14 de agosto (quarta-feira) - 
● 13h 30min – INSCRIÇÕES 
● 14h 50min – ABERTURA 
● 15h – PALESTRA: Quando o Passado vira História: a construção do discurso histórico no contexto isonômico – Jussemar Weiss Gonçalves (FURG) 
● 16h 45min – PALESTRA: Histórias de conceitos para a historiografia da África Contemporânea – Anselmo Alves Neetzow (FURG) - 

- 15 de agosto (quinta-feira) - 
● 9h 30min - 13h 30min – EXPOSIÇÃO: Guerra do Paraguai: fontes e historiografia 
● 14h 30min – PALESTRA: História e Historiografia da Política Riograndense no Segundo Reinado – Jonas Moreira Vargas (UFPEL) 
● 16h 30min – PALESTRA: Por uma historiografia do Sigma: as três gerações de estudos sobre o Integralismo – Rodrigo Santos de Oliveira (FURG) 
● 18h 30min – LANÇAMENTO DE LIVROS 

- 16 de agosto (sexta-feira) -
● 9h 30min - 13h 30min – EXPOSIÇÃO: Guerra do Paraguai: fontes e historiografia 
● 14h – PALESTRA Historiografia literária e cidades-porto, o caso de J. S. Maia Ferreira – Francisco Soares (Universidade de Évora; Universidade Katyavala Bwila e Universidade Agostinho Neto/Angola; FURG) 
● 16h – MESA-REDONDA: Temas de Historiografia Sul-RioGrandense – Francisco das Neves Alves, Luiz Henrique Torres (FURG) e Marcelo França de Oliveira (UFPEL) 
● 18h – ENCERRAMENTO

PATRIMÔNIO EM CENA


A Prefeitura Municipal do Rio Grande/RS realiza o evento Patrimônio em Cena-

2ª Edição, e convida a comunidade em geral, para entre os dias 14, 15 e 16/08/2019,
participar de discussões, estudos e responsabilidades que cercam as múltiplas faces do Patrimônio, destacando nessa edição o Patrimônio Imaterial.
O evento Patrimônio em Cena tem a intenção de provocar a comunidade, a entender os papeis sociais, do poder público, da sociedade civil e a iniciativa privada, enquanto agentes do patrimônio, já que este é um conjunto de todos os bens, tanto materiais quanto imateriais, e que temos como obrigação não somente a salvaguarda desses, mas a transmissão simbólica e o entendimento desse valor diante de um passado-presente, que ressignifica-se dentro dos espaços de memória.
O patrimônio em sua herança simbólica é o fio condutor que nos une enquanto sociedade, ele nos desafia a entender e redefinir o nosso presente. A promoção de nossos bens precisa estar em consonância com as propostas de integridade e respeito à identidade dos mesmos. O processo de salvaguarda são ações da manutenção para o bem cultural e a sua relação saudável com o meio que o produziu.
Reconhecer a importância cultural estimula os agentes do processo patrimonial, a entender o patrimônio como um conjunto de bens diversos onde deve ser mantido a sua integridade, o respeito à diversidade cultural e o valor de uma memória coletiva.
Serviço:
Evento: Patrimônio em Cena
Local: Prefeitura Municipal do Rio Grande/RS - Largo Eng. João Fernandes Moreira, s/n
Período: 14/08/2019 à 16/08/2019
Site (Inscrições e Programação): https://patrimonioemcena.wixsite.com/meusite
Contato: Telefone: 32338408 ou pelo Email: patrimonioemcena@gmail.com

NOSSA CULTURA



PRÉDIO DA PREFEITURA MUNICIPAL

Sobrado localizado em uma das principais vias da cidade de Rio Grande. Foi construído em 1824 por Joaquim Rasgado, para residência de sua família.  Em 1877 foi vendido para Antonio da Silva Ferreira, e em 1894 foi adquirido pela Intendência Municipal. O prédio sofreu uma profunda reforma entre os anos de 1896 e 1900, já como propriedade do município, tendo sido eliminadas suas características coloniais, que foram substituídas por elementos neoclássicos. O beiral com telhas capa-e-canal foi substituído pela platibanda encimada por esculturas, as vergas em arco abatido das janelas deram lugar a vergas retas, etc. O responsável pelas intervenções foi o engenheiro italiano João (Giovani) Carrara Colfosco, conforme consta em memorial assinado por ele. Colfosco trabalhou em também nos casarões de Pelotas e em Porto Alegre, onde projetou o Paço Municipal de Porto Alegre.
O imóvel sediou a prefeitura de Rio Grande até abril de 2006, quando sofreu incêndio, causando grandes danos. Depois de ser restaurado o prédio foi reaberto ao público.

Fonte: arquivos IPHAE.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

LANÇAMENTO DO PROCULTURA

Atenção comunidade cultural!

A partir de agora Rio Grande terá um programa para financiar seu projeto cultural.
Serão 100 mil reais do Fundo Municipal de Cultura, divididos em 10 segmentos das manifestações culturais para projetos de até 10 mil reais.

Serão contemplados projetos nos seguintes segmentos:

Arte Cênica, Arte Visual, Audiovisual, Música, Patrimônio Cultural (material e imaterial), Literatura, Artesanato, Cultura Identitária e Inclusiva,  Cultura Popular e Tradicional e Descentralização da Cultura.

Vá ao lançamento e colha mais informações.

Até lá!








VOCÊ ME CONHECE?













Emílio Luiz Mallet


Émile Louis Mallet, mais conhecido como Emílio Mallet, ou Barão de Itapevy, foi um militar brasileiro nascido na França em 10 de junho de 1801. Veio para o Brasil com a família aos 17 anos de idade, fixou-se na então capital do Império. No Rio de Janeiro, recebeu do Imperador Dom Pedro I, que estava reorganizando o Exército após a proclamação da Independência do Brasil, convite para iniciar a carreira das Armas.
Matriculou-se na Academia Real Militar do Império, assentando praça como primeiro cadete em 13 de novembro de 1822. Em breve, optaria pela formação no curso de Artilharia. Como 2º tenente, Mallet comandou uma bateria de Artilharia a Cavalo na campanhas da Cisplatina, de 1825 a 1828. Apesar de ter jurado a Constituição do Império em 1824, foi demitido do serviço ativo em 1831 por "não ser brasileiro nato". No entanto, em 1837, no decorrer da Revolução Farroupilha, foi convidado a servir. Coube-lhe fortificar a vila de Rio Grande, objetivo estratégico dos farroupilhas.  Após a assinatura da Paz de Ponche Verde, em 1845, Mallet retornou a atividades pastoris como oleiro em sua chácara no Quebracho, nos arredores de Bagé.
Em 1851 voltou a ser convocado para servir na Guerra do Prata. Mallet combateu ainda na Guerra contra Aguirre, na Guerra do Paraguai e Tuiuti. Nessa batalha, suas bocas-de-fogo foram batizadas “artilharia revólver”, tal a precisão e a rapidez de seus fogos. A previsão e a criatividade do chefe militar asseguraram importante vitória do Exército Imperial. O profundo fosso que Mallet fez construir para a proteção de suas peças constituiu-se em eficiente obstáculo que impediu o avanço da tropa inimiga. Esse fato passou para a História com a célebre frase do comandante da Artilharia brasileira: “Eles que venham. Por aqui não passam.”
Mais tarde, ascendeu ao posto de Brigadeiro, chegando a Marechal de Exército. Permaneceu no serviço ativo até então, vindo a falecer em 2 de janeiro de 1886, na cidade do Rio de Janeiro, aos 84 anos.
Em 1932 lhe foi conferido, por meio de decreto nº 21.196, o título de Patrono da Artilharia brasileira. Desde então, em 10 de junho, dia de seu aniversário, comemora-se o Dia da Artilharia no Exército Brasileiro.
Uma escola estadual em Rio Grande recebe seu nome.






Para saber mais...










quinta-feira, 1 de agosto de 2019

NOSSA CULTURA






Mercado Público Municipal 

O primeiro Mercado Público conhecido em Rio Grande foi uma espécie de feira. 
Saint Hilaire, que aqui esteve em 1820, assim se referiu ao Mercado Público: em uma rua do Rio Grande existe um pequeno mercado (quitanda), onde negros acocorados vendem hortaliças e grande quantidade de frutas. 
Visando melhorar o atendimento ao público, o Dr. Saturnino de Souza Oliveira, então Presidente da Província do Rio Grande, em 1841, ordenou a construção do Mercado Público do Rio Grande. 
A construção do Mercado em estilo neoclássico teve início em 1.863, aproximadamente, e foi construído em quatro etapas, custando 3.620 Réis. Cada etapa acontecia de acordo com o crescimento do movimento. 
A parte interna do Mercado funcionava como uma Ágora grega, com elegantes quiosques e pequenos pavilhões adequados ao comércio de frutas e legumes. 
Ao longo de sua existência o Mercado passou por várias reformas. A sua última grande reforma foi solicitada em 1903, porém devido a grande dificuldade financeira só foi acontecer em 1940, quando um barracão de madeira abrigou os comerciantes ao lado da Banca do Peixe. 
A reforma durou 19 longos anos, em 1959 o Mercado foi entregue novamente à população. 
A parte interna do Mercado que funcionava como praça de comércio livre, deu lugar a construção de chalés com fechamento total da cobertura. 
Felizmente ao longo de todas as reformas, foram deixados vestígios originais na edificação e em acervo, como pilastras, cunhais, frontões retilíneos, soleiras de pedra, esquadrias, cimalhas; possibilitando a qualquer momento, o resgate de suas características originais. 
Em forma prismática de predominância horizontal e ocupando quarteirão inteiro, a edificação desenvolve-se no alinhamento predial nas. quatro testadas, com dois corredores centrais. 
Possui estrutura portante em alvenaria de tijolos de barro, cobertura em telhas de barro tipo canal e abóbodas de tijolo armado, processo de grande importância histórica na evolução da tecnologia da construção civil, por ter sido um sistema pouco conhecido e utilizado na época, nesta região. 
Suas fachadas simétricas, são ritmadas pela sequência de aberturas, portas de madeira duas folhas com postigo e bandeiras fixas em leque com vergas em arco pleno. 
Os quatro acessos ao interior do mercado são marcados por portadas com ombreiras e vergas em arco pleno de pedra, bandeiras e portões duas folhas em aço forjado. 
Os pisos são em ladrilho hidráulico. 
Localizado entre a Laguna dos Patos, a Praça Xavier Ferrreira, a Banca do Peixe, a Doca e a Câmara do Comércio em conjunto com a Biblioteca Rio-Grandense, o Antigo Quartel General (tombamento estadual), a Prefeitura Municipal (tombamento estadual), a Capela de São Francisco (tombamento federal) e a Alfândega (tombamento federal). formam o Sítio Histórico mais representativo de sua época no estado. 

Bibliografia:
Prof. Dr. Luiz Henrique Torres, Chefe do Departamento de Biblioteconomia e História da Furg -redação “A construção do Mercado Público II”. Publicada no jornal O Peixeiro.
Mercado Público Municipal da Cidade do Rio Grande, Projeto de Restauração - Arquiteto Silvio Moscoso Soares.
Mercado Público Municipal - texto da Engª Rúbia Mara da Silva Rodrigues. Inventário de Proteção do acervo cultural - IPAC.
Inventário do Patrimônio Histórico Cultural do Rio Grande do Sul - Município do Rio Grande, acervo 0007.


EXPOSIÇÃO


PALETAS DO IMAGINÁRIO
Acrescentar ao espaço em questão a vivência e experimentação da pintura, óleo sobre tela, obras que expressam situações cotidianas, expressão artística e sentimentos lúdicos. Onde as obras deslumbram o espectador. Mostrando o trabalho do artista numa coletânea relacionada a uma temática feminina que horas nos remete ao passado, horas a um dia a dia em uma grande cidade. A exposição Pinturas por Cleberto, retrata diferentes cenas, que oscilam entre mulheres, andrógenos e híbridos. 
A intenção dessa exposição é envolve o espectador dentro do mundo da arte. Uma exposição que expressa o olhar deste artista de 72 na maturidade de seu trabalho.








Cleberto Miranda, 72 anos, natural de Pelotas (RS). Sua carreira como artista têm mais de 60 anos, autoditada tem sua expressão artística, passando pela pintura, escultura e fotografia. Já expôs em diversas cidades do estado, bem como participou de diversos concursos e eventos. Participou do Circuito de Artes da UFPEL em 1994, com a exposição individual de suas fotografias. Em 1997, o Centro Municipal de Cultura de Gramado organizou a exposição individual de suas pinturas chamada “Imagens Barrocas de Cleberto Miranda”. Em 2019 expos na Escola de BELAS Artes Heitor Lemos em maio de 2019. Trabalha e estuda artes desde os anos 60 e a pintura desde sua infância .A importância da realização deste projeto e fazer com que a arte se faça presente nos espaços de exposição da cidade, valorizando os artistas de velhas escolas e seus saberes. Compartilhar arte com escolas, universidades,  com a sociedade, trazer beleza e alegria ao cotidiano das pessoas das pessoas.